Campeão do ranking brasileiro de DH, piloto aposta nos treinos com um quadro Absolute Brutus Pro para melhorar ainda mais suas habilidades com a bike - além de ter um Brutus montada para BMX
Há alguns meses, a Absolute apresentou a versão Pro do seu consagrado quadro Absolute Brutus – aro 26’’ projetado para os desafios do dirt jump e do pump track. Construído com uma geometria que segue os padrões internacionais mais modernos, o modelo é a versão com gancheira horizontal do Brutus 3. A pergunta é: este quadro Absolute é bom?
Utilizando o modelo há pouco mais de dois anos, o piloto Lucas Oeschler tem opinião bem definida a respeito. Campeão do ranking brasileiro de downhill 2023, finalista do Mundial de 2022 e campeão catarinense, o atleta afirma que o que mais chamou a atenção dele foi a excelente pilotagem.
“Se o quadro Absolute é bom? Na questão de desempenho e geometria, nem preciso comentar – o quadro foi bem acertado. Achei muito interessante, principalmente, a parte dos ângulos da caixa de direção, e um ponto que realmente me chamou a atenção foi o seu alcance – o famoso “reach”. Ele é um pouco maior do que o das bikes convencionais, o que traz muita estabilidade e segurança, proporcionando uma sensação muito boa para quem está pilotando. Isso permite que você coloque mais pressão no rolê, ataque mais, antecipe o movimento, e a bike aceita essas manobras com facilidade”, explicou Lucas.
“Combinado com uma traseira curta, a bike se torna ágil e passa muita segurança. A geometria está muito bem acertada para todas as modalidades, seja para grau, wheeling, dirt jump, bicicross, pump track, street, enfim, para qualquer configuração que você optar”, complementou.
Segundo Lucas, o uso que ele faz do Brutus é realmente extremo, quase sempre levando suas bikes ao limite – sem dó.
“Já encarei rampas gigantes, de até 11 metros, arriscando algumas manobras em que a bike cai de lado, e mesmo assim o quadro permanece intacto”, complementou.
Quadro Absolute é bom – tanto que Lucas tem duas
Quem anda de bike aro 26’’ de dirt jump sabe o quanto este tipo de bicicleta pode ser versátil – e o Absolute Brutus certamente não é exceção. Até mesmo por isso, Lucas tem dois quadros Brutus, cada um montado para finalidades diferentes.
“Hoje, tenho duas Absolute Brutus. Uma delas está montada para dirt jump, com suspensão dianteira de 100 mm de curso, rodas aro 26” e pneus Kenda K-Rad. É uma bike super versátil, muito precisa e ótima para brincar, seja no wheeling, em rampas ou no pump track”, relatou o piloto.
“A outra Brutus tem o mesmo quadro, mas está configurada para pump track e bicicross. Nela, optei por um garfo rígido de cromo na dianteira e uma relação de três marchas na traseira para auxiliar na largada. Uso componentes Absolute, incluindo o selim e o pedivela, além de uma coroa 38 dentes. Com essa bike, conquistei o vice-campeonato brasileiro de bicicross na categoria mountain bike, além dos títulos de campeão catarinense de bicicross e de pump track. É uma bike que entrega muita performance e conforto na pedalada”, complementou, reforçando que o quadro Absolute é bom.
“Muita gente me pergunta por que eu tenho duas Brutus. A verdade é que eu sou muito detalhista e técnico quando se trata de ajustes. Vindo do downhill, sempre gostei de configurar cada peça da bike para se adequar perfeitamente à modalidade que estou praticando”, afirmou Lucas.
Segundo ele, o dirt jump e o street exigem uma geometria mais confortável. Por isso, para essa modalidade, ele aposta em uma bike com suspensão com curso maior, um pedivela mais alto e peças mais reforçadas para suportar os impactos.

Já na bike de bicicross, a configuração é diferente. As peças são mais leves, a frente é mais baixa para otimizar o ângulo de ataque na pista e na largada. Outro detalhe é que o pedivela e a coroa têm tamanhos específicos para essa modalidade. Como não há tanto impacto como no dirt, o foco está na leveza e na eficiência. O que significa que o quadro Absolute é bom também para BMX.
“E é justamente essa versatilidade que torna a Brutus tão especial. Quem escolhe essa bike pode explorar uma infinidade de configurações, desde uma suspensão de 150 mm para freeride até ajustes que oferecem mais segurança e desempenho. Com tantas possibilidades de montagem, dá para encontrar a configuração ideal para qualquer estilo de pilotagem”, complementou.
“Estou muito satisfeito com a Brutus, é uma opção sensacional no mercado. Durante esses dois anos, coloquei a bike no limite, competindo, participando de provas, jams, tentando best tricks e desafios como o Big Air, que é basicamente ver quem vai mais alto. Tudo isso gera um estresse enorme no equipamento, mas a bike continua impecável”, finalizou o atleta.
Deu pra entender que o quadro Absolute é bom, certo?